Ultimamente um assunto que tem se falado muito em todo o país é a notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido apenas como Lula descobriu recentemente que está com um câncer na laringe. O ex-presidente descobriu o tumor na laringe após se queixar de dores de garganta, problema que não foi resolvido através dos métodos voltados para este comum sintoma de resfriado ou gripe. Desta forma, foram realizados exames que diagnosticaram um pequeno tumor na laringe de Lula, o qual é maligno e não se encontra enraizado no tecido da região. Por tais características, e o fato de ser descoberto em seu estágio inicial, o câncer de laringe do Lula não coloca a sua vida em risco, no entanto, o ex-presidente já iniciou o tratamento quimioterápico para evitar o desenvolvimento do tumor.
De acordo com especialistas que atenderam o ex-presidente Lula, o tumor conta com um tamanho de aproximadamente dois a três centímetros, desta forma, o tratamento deverá durar cerca de três meses. O tratamento será realizado em caráter ambulatorial, onde Lula será submetido a três ciclos de quimioterapia a cada vinte dias, sendo que para com as sessões de radioterapia ainda não há datas previstas.O câncer da laringe, como o próprio nome já diz, afeta o órgão que se localiza abaixo da garganta, região em que se encontram as cordas vocais e as estruturas que são responsáveis pela voz. Assim, a neoplasia (tumor) pode se localizar acima das cordas vocais, no início da traquéia e ou na porção das cordas vocais, recebendo respectivamente os nomes, supraglótico, infraglótico e glótico. É uma das neoplasias que fazem parte do grupo dos tumores que são denominados de cânceres de cabeça e pescoço, o qual na maioria das vezes conta com modificações das células que revestem a laringe, tornando-as malignas.
Os principais fatores de risco para o aparecimento de tal tumor é o excesso de ingestão de bebidas alcoólicas e excesso de fumo, independente de seu tipo. Quanto ao seu sintoma, o mais comum é rouquidão e modificação da voz, e estes podem ser acompanhados de tosse constantes, dor de ouvido, dificuldade ou dor para engolir e gânglios da região lateral do pescoço aumentados. O seu diagnóstico consiste na entrevista ao paciente, exame físico da garganta e do pescoço, e ainda se necessário pode ser solicitado a realização de uma laringoscopia.
O seu tratamento pode variar de acordo com alguns fatores, como localização do tumor, idade do paciente, agressividade das células malignas, condições de saúde do paciente, e a extensão da doença. O tratamento busca evitar a realização de cirurgias, as quais removem por completo a laringe, o que consequentemente ocasiona a perda da voz ao paciente, sendo que dentre os tratamentos mais utilizados, destacam-se a cirurgia parcial, radioterapias e quimioterapias ao mesmo tempo ou em sequência. Para a sorte do ex-presidente Lula, o tumor de laringe descoberto recentemente há grandes chances de cura, no entanto, para maior eficácia, o mesmo deverá evitar o consumo de álcool e deixar de fumar.
