Nos anos passados, isto é, em algumas décadas anteriores o fato de uma pessoa ser morena ou “trigueiro” não havia pontos positivos, pois a cor de pele um pouco mais escura e/ou bronzeada significava que a mesma estava associada ao trabalho do campo, onde o indivíduo ficava exposto ao sol por longas horas. No entanto, a coisa mudou e na atualidade ter uma cor bronzeada e uma cor dourada é o desejo de muitas pessoas, tanto de homens quanto de mulheres, sendo que segundo uma revista de moda e estética, este tipo de cor de pele se tornou um símbolo de beleza.
Desta forma, muitas pessoas estão recorrendo cada vez mais a banhos de sol, sessões de bronzeamentos artificiais, cremes autobronzeadores, receitas caseiras para ganhar uma corzinha mais facilmente, e outros. Mas poucos sabem que este desejo pode se transformar em obsessão, podendo colocar a própria vida em risco, isto é, pessoas obcecadas pelo bronzeado passam dos limites para alcançar a cor de pele deseja, sendo esta a denominada Tanorexia, uma doença que afeta principalmente mulheres com idade entre 20 a 30 anos.
Esta é uma doença em que a pessoa nunca se sente satisfeita com sua tonalidade de pele, assim fazem de tudo para ficar mais morenas, colocando em risco a própria vida devido aos métodos utilizados para alcançar o desejado. Além das exposições prolongadas ao sol, a ausência da utilização de protetor solar, receitas caseiras que colocam em risco a saúde da pele, enfim, todos estes e outros fatores contribuem para o aparecimento de problemas, como por exemplo, o envelhecimento precoce da pele, queimadura, cancro de pele, manchas, e outros. Assim, mais de 50 mil mulheres são vítimas da Tanorexia em todo o mundo anualmente.
Com os estudos e pesquisas realizadas, muitas clínicas passaram a deixar de realizar procedimentos de bronzeamento em jovens menores de 16 anos. E o tratamento? Ainda não se sabe muito quanto ao tratamento, mas de acordo com alguns especialistas é preciso que o individuo busque a ajuda de um psicólogo.
