
O novo acordo da lei ortografia trouxe diversas modificações na língua portuguesa, mais precisamente a 0.5% da língua no Brasil, aproximadamente 3.000 palavras, sendo que outra mudança que ocorreu e causa muitas dúvidas em diversas pessoas é o acento diferencial, onde este é utilizado para identificar de maneira mais simples e fácil as palavras com a mesma grafia.
No ano de 2008, antes era utilizado o acento diferencial, seja agudo ou circunflexo, em diferentes vocábulos como pára na forma verbal para que não houvesse confusão com o para na forma de preposição. Mas com a nova lei ortográfica o acento diferencial não será mais utilizado neste caso e nem para os exemplos a seguir:
-Péla (vindo do verbo pelar) e pela (utilizada como a junção da preposição com o artigo).
-Pólo (vindo do substantivo) e pólo (utilizada na junção da antiga e popular de por e lo).
-Pélo (vindo do verbo pelar) e pêlo (vindo do substantivo).
-Pêra (vindo do substantivo) e péra (o substantivo arcaico significando pedra), sendo que em oposição a pêra (preposição arcaica significando para).
Entretanto, ainda continua recebendo o acento diferencial os verbos pôr (para não ser confundido com a preposição por); têm, retêm, intervêm e vêm (para a sinalização do plural); e pôde (para que não seja confundido com pode – verbo conjugado no presente). Lembrando que para forma/fôrma e demos/demos o acento é facultativo.